terça-feira, 18 de outubro de 2011

METRÔ DE CURITIBA - VERBA LIBERADA

Gleisi Hoffmann, Beto Richa, Presidente Dilma Houssef,
Mirian Belchior e Mário Negromonte, durante solenidade
de liberação de verbas para o metrô
A presidente Dilma Rousseff esteve em Curitiba na tarde desta quinta-feira, 13, para anunciar a liberação de recursos da União para a construção do metrô da cidade. Acompanharam a presidenta a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o ministros Paulo Bernardo, das Comunicações, Mirian Belchior, do Planejamento e Mário Negromonte, das Cidades.

Entre os parlamentares presentes na solenidade estavam os deputados federais do PT Paraná, André Vargas, Zeca Dirceu, Doutor Rozinha e Ângelo Vanhoni e os deputados estaduais Enio Verri, Toninho Wandscheer, Péricles de Melo e Tadeu Veneri. Também particiaparam da solenidade o governador Beto Richa (PSDB) e o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB).

Dilma chegou ao Salão de Atos do Parque Barigui pouco depois das 16 horas. A presidenta elogiou o sistema de mobilidade urbana de Curitiba. “A rede integrada de mobilidade urbana de Curitiba foi um modelo pioneiro em modernização e estruturação no transporte urbano. A construção do metrô vai ser fundamental para que a cidade continue sendo um exemplo, pois vai possibilitar integração dos diferentes modais que já existem”, disse.

A presidenta destacou que o metrô será um instrumento de democratização do espaço urbano da cidade e que o transporte urbano no Brasil não pode ser segregador. “O transporte de massa é um elemento chave. Nós queremos que a população continue tendo automóveis, mas nós queremos que o carro não seja o principal meio de transporte. Não se segrega o transporte público. No mundo inteiro, o metrô é instrumento de democratização do espaço urbano”, afirmou.

Durante o discurso, Dilma anunciou que o governo federal irá investir cerca de R$ 30 bilhões em mobilidade urbana nas cidades brasileiras até 2014.

A presidenta destacou os investimentos de R$ 1 bilhão em recursos do do Orçamento Geral da União (OGU) na construção do metrô curitibano. “Além disso, o governo federal também vai disponibilizar mais R$ 700 milhões em financiamento para o projeto”, disse.

O custo total da obra é avaliado em R$ 2,2 bilhões. O montante dos recursos federais na construção da primeira etapa do metrô curitibano representa quase 80% do custo total da obra.

A presidenta falou ainda sobre a importância das políticas econômicas do governo federal nos últimos anos. De acordo com Dilma, o Brasil experimenta atualmente um bom desempenho econômico, mesmo com a crise econômica que atinge os países desenvolvidos, por conta das políticas econômicas do governo Lula.

“O que nos torna fortes hoje é termos um mercado interno com as potencialidades que temos. É termos colocado milhões de brasileiros como consumidores. E vamos continuar crescendo, por iremos transformar em consumidores, empreendedores e cidadãos mais de 16 milhões de brasileiros que ainda vivem em condições de miséria”, afirmou, citando o programa Brasil Sem Miséria.

A primeira etapa do metrô terá 14 quilômetros e irá ligar a região sul (Pinheirinho) ao centro (Estação Rua das Flores). Assim que estiver pronto, a primeira etapa do metrô curitibano deverá substituir 110 ônibus, que rodam cerca de 20 mil quilômetros por dia. O metrô deverá ainda ser utilizado por 400 mil pessoas a cada dia.

O projeto também prevê investimentos de empresas privadas, por meio das PPPs (Parcerias Público Privadas). 

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