terça-feira, 7 de junho de 2011

GLEISI HOFFMANN NA CASA CIVIL

Senadora Gleisi Hoffmann, do PT/PR, vai assumir
a chefia da Casa Civil no governo Dilma
A senadora Gleisi Hoffmann (PT) aceitou assumir nesta terça-feira, 7, o cargo de chefe da Casa Civil da presidência da República. Ela foi eleita como a senadora mais votada no estado nas eleições de 2010. O cargo antes era ocupado por Anônio Palocci que entregou uma carta na tarde de hoje pedindo seu afastamento.
Para o coordenador do PT no Norte Pioneiro, Valter Pereira, ela tem grande competência para assumir este cargo. “Começamos fazer política juntos. Ela sempre se destacou nos cargos públicos que assumiu devido a sua competência”, ressalta.
Para militantes do PT em toda a região a entrada de Gleisi no cargo será importante. “Ela tem determinação e competência para exercer este cargo. A Dilma fez uma excelente escolha no nome da senadora”, comenta Celso Schmidt, de Santo Antônio da Platina. Ele foi candidato pelo Partido dos Trabalhadores nas eleições de 2010, e obteve uma expressiva votação na região do Norte Pioneiro, sendo uma força do partido no Estado.
No Senado, Gleisi vinha se destacando como “líder informal do governo”, já que fazia intervenções e apartes a favor do governo federal a todo momento, sem deixar nenhum ataque da oposição sem resposta.
Em seu breve pronunciamento no Senado após a aceitar o convite para ocupar o cargo que pertencia a Antonio Palocci como ministra-chefe da Casa Civil, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que irá honrar o compromisso com a presidente Dilma Rousseff de trabalhar na área de gestão e continuar dando andamento aos projetos da pasta.
“Recebi a proposta que me honrou muito e me orgulhou muito ; quero agradecer a ela (Dilma) a confiança na minha competência”, declarou, para completar: "Aceitei o tamanho da responsabilidade. A presidente me encomendou um trabalho de gestão, de acompanhamento de gestão da Casa civil, de projetos, e espero corresponder às expectativas da presidente".
Durante sua fala, a parlamentar fez questão de fazer uma menção honrosa a Palocci, a quem defendeu e cuja saída do governo chamou de “momento triste”. A paranaense frisou ainda que o relatório da Procuradoria-Geral da República “traz de forma muito clara” que não há irregularidade referente ao enriquecimento do agora ex-ministro.
Em seu parecer, o procurador ressaltou que “não compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar atos de improbidade administrativa atribuídos a autoridades com prerrogativa de foro” e que “não detém o Procurador-Geral da República atribuição para a análise das representações sob tal perspectiva, incumbindo-lhe o seu exame exclusivamente no aspecto penal”.Ela se refere ao fato de o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ter anunciado na noite dessa segunda-feira (6) o arquivamento das representações dos partidos da oposição contra Palocci.
"É uma pena perder um ministro como Palocci, no governo, pela qualidade. O conheci desde a equipe de transição do [ex-presidente] Lula, ele [Palocci] foi muito importante no projeto de transformação do Brasil",

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